Depoimentos de quem fez ou faz Psicoterapia e Coaching
Agora que você já sabe na teoria o que significa passar por um processo de Psicoterapia ou de Coaching , saiba a opinião de quem passa ou passou por eles.
E para quem vive ou já viveu a experiência e gostaria de comentar o que significou ou vem significando para você, compartilhe! Com certeza você ajudará muitas pessoas a sanar suas dúvidas. É só preencher os campos no rodapé da página.
Faça psicoterapia antes que você precise.
Embora você já precise só que ainda não sabe!
Vânia Corrêa Fonseca
Arquiteta, escritora e cliente de Psicoterapia Existencial
Quando alguém pergunta a uma pessoa o que tem feito para ficar com tão boa aparência, como conseguiu emagrecer, como conquistou alguém para compartilhar a vida, melhorou o relacionamento social, como parou de fumar, ou qualquer coisa que seja muito boa, é sinal de que a pessoa em questão foi bem sucedida de alguma forma a ponto desta ser notada por quem se interessa em saber. Já me fizeram perguntas desta natureza, as quais respondi de forma superficial, indicando os profissionais afins, como uma endócrino ou cabeleireiro, por exemplo.
Contudo noto que, quando a resposta por si só não é suficiente, elas começam a falar das dificuldades em conseguir aquilo a respeito do que perguntaram. Querem mais do que uma resposta óbvia, querem saber o que foi que realmente fiz para ter conseguido “ficar bem”; procuram uma solução. Então respondo mais claramente. Sob meu ponto de vista e experiência própria, a questão em não se saber como resolver um problema ou a dificuldade em conseguir as coisas, começa (na verdade sempre se origina) em problemas existenciais .
Como não sou psicóloga, o problema foge da minha alçada. E, como faço psicoterapia (Existencial Psicomaiêutica no meu caso), tenho a consciência de que cabe somente ao profissional da área, tratar. Então eu digo que faço psicoterapia. Principalmente quando a questão é mais delicada e não depende de outro profissional que não o psicólogo. Sinto orgulho de estar investindo em mim. Com a ajuda do psicólogo, encontro recursos internos para conseguir o que quero e vencer as demais dificuldades de relacionamento.
Digo sempre que esses recursos internos já existem em nós, o psicólogo nada inventa, porque a pessoa já os têm. Quando, no cliente, há o desejo em obter algo, a solução em consegui-lo já existe. O que o profissional faz é descobrir e mostrar quais são os recursos disponíveis a serem desenvolvidos, ao longo das sessões. O psicólogo não tem poderes sobrenaturais acima de qualquer mortal, ele apenas estudou cinco anos numa faculdade e, muito provavelmente, especializou-se em algum curso de formação em uma determinada linha de pensamento, depois de formado. Ou seja, um profissional desses não teve a sua formação da noite para o dia, e nem é aquele que só fez vários cursinhos esotéricos, de finais de semana, para depois dizer-se “Terapeuta Holístico”( saibamos discenir o profissional competente, daquele que usa subterfúgios para justificar a própria incompetência ou inaptidão).
As questões levantadas por quem já me ouviu falar a respeito e ainda não decidiu fazer psicoterapia, são sempre as mesmas: “Quanto custa?” e “Quanto tempo isso leva?” Em relação a “quanto custa”, eu sempre respondo: “Se a psicoterapia é cara e não vale o investimento, experimente ter de enfrentar prejuízos maiores, de toda ordem, que poderiam ter sido evitados, pelos meios que ela dispõe”.
Em relação ao tempo, eu respondo: “Se você acha que psicoterapia é demorada para que você atinja um determinado objetivo, imagine levar toda sua vida e não atingi-lo nunca, só piorando as coisas (porque a tendência é esta). Ou você acha que alguém irá consegui-lo por você, sem que você pague o “preço” que não quer?” Sei que a expectativa de tempo para se conseguir algo é grande, principalmente quando se pára num consultório desses, no que se pode se considerar, a principio, o “soar do gongo” , ou seja: tarde demais.
“Tarde demais” é quando o relacionamento, que começou bem, acabou mal; o aparecimento de uma doença crônica, um câncer mutilante, aquela grande oportunidade perdida de se fazer uma brilhante carreira, o vício das drogas já instalado; apenas pra citar alguns exemplos do que isso significa. Ou será que alguém, neste final de século, ainda duvida que emoções negativas e questões mal resolvidas na alma, influam no físico e na vida de uma pessoa, a médio e longo prazos? Ou será que alguém já não ouviu falar de uma pessoa ter um câncer, mais ou menos um ano depois de um forte abalo emocional, seja pela perda do cônjuge, ou de um ente querido, ou por uma catástrofe financeira? Mesmo para esses casos, há sempre soluções em como trilhar um caminho melhor daí em diante! Convenhamos: prevenir é ainda melhor, mais fácil e barato.
Quem não faz psicoterapia tem a tendência de considerar apenas a meta alcançada como se fosse um passe de mágica. Mas quem faz, sabe que nessa busca, há etapas que sequer imaginamos o quanto são boas de serem vencidas, à medida que os desafios do dia-a-dia aparecem. E o que é melhor: o que se conquista e aprende é por toda a vida; não existe essa de “ficar dependente” do psicólogo. Num bom trabalho isso inexiste.
Portanto, quem faz psicoterapia deixa de ter a pressa em alcançar o objetivo final, embora o tenha em perspectiva. O cliente faz parte e sabe que a viagem é tão rica quanto alcançar a meta, que a essas alturas, nada mais é do que a resultante deste percurso. Imagine o corpo de um adulto que jamais se exercitou e compare com um outro de quem faz exercícios regularmente. Qual dos dois corpos é mais desejado? Qual é o que tem a tendência em contrair doenças e degenerar mais rápido, e qual é o que tem a tendência em conservar a saúde, a força e a juventude por mais tempo? Qual dos dois corpos está mais apto a ir a todos os lugares, se divertir e estar pronto para o que der e vier? Qual dos dois é mais admirado e respeitado? Os corpos já nascem hábeis, delineados, com músculos desenvolvidos? Não. Eles nascem com o potencial, mas habilidade e escultura devem ser trabalhadas. É sempre gostoso fazer ginástica? Nem sempre. Tem momentos que cansa e às vezes dói. Mas os resultados satisfatórios que ela surte em quem faz são tão bons que compensa todo o esforço.
E, tem mais: quem faz ginástica não quer parar de fazer. Quem não faz e nunca fez, não sebe o que está perdendo. Pior: não sabe o prejuízo que está causando em si. Mas a qualquer hora pode se começar a fazer... O mesmo efeito deste exemplo, em essência, se dá na vida integral de quem faz psicoterapia, tanto quanto na vida de quem não faz. Eu faço ginástica e psicoterapia, porque sei dos benefícios que ambas me trazem. Os benefícios da psicoterapia, enfim, são tão mais abrangentes que só os que têm a coragem e a inteligência de fazê-la, sabem da real dimensão do que quero dizer
Embora você já precise só que ainda não sabe!
Vânia Corrêa Fonseca
Arquiteta, escritora e cliente de Psicoterapia Existencial
Quando alguém pergunta a uma pessoa o que tem feito para ficar com tão boa aparência, como conseguiu emagrecer, como conquistou alguém para compartilhar a vida, melhorou o relacionamento social, como parou de fumar, ou qualquer coisa que seja muito boa, é sinal de que a pessoa em questão foi bem sucedida de alguma forma a ponto desta ser notada por quem se interessa em saber. Já me fizeram perguntas desta natureza, as quais respondi de forma superficial, indicando os profissionais afins, como uma endócrino ou cabeleireiro, por exemplo.
Contudo noto que, quando a resposta por si só não é suficiente, elas começam a falar das dificuldades em conseguir aquilo a respeito do que perguntaram. Querem mais do que uma resposta óbvia, querem saber o que foi que realmente fiz para ter conseguido “ficar bem”; procuram uma solução. Então respondo mais claramente. Sob meu ponto de vista e experiência própria, a questão em não se saber como resolver um problema ou a dificuldade em conseguir as coisas, começa (na verdade sempre se origina) em problemas existenciais .
Como não sou psicóloga, o problema foge da minha alçada. E, como faço psicoterapia (Existencial Psicomaiêutica no meu caso), tenho a consciência de que cabe somente ao profissional da área, tratar. Então eu digo que faço psicoterapia. Principalmente quando a questão é mais delicada e não depende de outro profissional que não o psicólogo. Sinto orgulho de estar investindo em mim. Com a ajuda do psicólogo, encontro recursos internos para conseguir o que quero e vencer as demais dificuldades de relacionamento.
Digo sempre que esses recursos internos já existem em nós, o psicólogo nada inventa, porque a pessoa já os têm. Quando, no cliente, há o desejo em obter algo, a solução em consegui-lo já existe. O que o profissional faz é descobrir e mostrar quais são os recursos disponíveis a serem desenvolvidos, ao longo das sessões. O psicólogo não tem poderes sobrenaturais acima de qualquer mortal, ele apenas estudou cinco anos numa faculdade e, muito provavelmente, especializou-se em algum curso de formação em uma determinada linha de pensamento, depois de formado. Ou seja, um profissional desses não teve a sua formação da noite para o dia, e nem é aquele que só fez vários cursinhos esotéricos, de finais de semana, para depois dizer-se “Terapeuta Holístico”( saibamos discenir o profissional competente, daquele que usa subterfúgios para justificar a própria incompetência ou inaptidão).
As questões levantadas por quem já me ouviu falar a respeito e ainda não decidiu fazer psicoterapia, são sempre as mesmas: “Quanto custa?” e “Quanto tempo isso leva?” Em relação a “quanto custa”, eu sempre respondo: “Se a psicoterapia é cara e não vale o investimento, experimente ter de enfrentar prejuízos maiores, de toda ordem, que poderiam ter sido evitados, pelos meios que ela dispõe”.
Em relação ao tempo, eu respondo: “Se você acha que psicoterapia é demorada para que você atinja um determinado objetivo, imagine levar toda sua vida e não atingi-lo nunca, só piorando as coisas (porque a tendência é esta). Ou você acha que alguém irá consegui-lo por você, sem que você pague o “preço” que não quer?” Sei que a expectativa de tempo para se conseguir algo é grande, principalmente quando se pára num consultório desses, no que se pode se considerar, a principio, o “soar do gongo” , ou seja: tarde demais.
“Tarde demais” é quando o relacionamento, que começou bem, acabou mal; o aparecimento de uma doença crônica, um câncer mutilante, aquela grande oportunidade perdida de se fazer uma brilhante carreira, o vício das drogas já instalado; apenas pra citar alguns exemplos do que isso significa. Ou será que alguém, neste final de século, ainda duvida que emoções negativas e questões mal resolvidas na alma, influam no físico e na vida de uma pessoa, a médio e longo prazos? Ou será que alguém já não ouviu falar de uma pessoa ter um câncer, mais ou menos um ano depois de um forte abalo emocional, seja pela perda do cônjuge, ou de um ente querido, ou por uma catástrofe financeira? Mesmo para esses casos, há sempre soluções em como trilhar um caminho melhor daí em diante! Convenhamos: prevenir é ainda melhor, mais fácil e barato.
Quem não faz psicoterapia tem a tendência de considerar apenas a meta alcançada como se fosse um passe de mágica. Mas quem faz, sabe que nessa busca, há etapas que sequer imaginamos o quanto são boas de serem vencidas, à medida que os desafios do dia-a-dia aparecem. E o que é melhor: o que se conquista e aprende é por toda a vida; não existe essa de “ficar dependente” do psicólogo. Num bom trabalho isso inexiste.
Portanto, quem faz psicoterapia deixa de ter a pressa em alcançar o objetivo final, embora o tenha em perspectiva. O cliente faz parte e sabe que a viagem é tão rica quanto alcançar a meta, que a essas alturas, nada mais é do que a resultante deste percurso. Imagine o corpo de um adulto que jamais se exercitou e compare com um outro de quem faz exercícios regularmente. Qual dos dois corpos é mais desejado? Qual é o que tem a tendência em contrair doenças e degenerar mais rápido, e qual é o que tem a tendência em conservar a saúde, a força e a juventude por mais tempo? Qual dos dois corpos está mais apto a ir a todos os lugares, se divertir e estar pronto para o que der e vier? Qual dos dois é mais admirado e respeitado? Os corpos já nascem hábeis, delineados, com músculos desenvolvidos? Não. Eles nascem com o potencial, mas habilidade e escultura devem ser trabalhadas. É sempre gostoso fazer ginástica? Nem sempre. Tem momentos que cansa e às vezes dói. Mas os resultados satisfatórios que ela surte em quem faz são tão bons que compensa todo o esforço.
E, tem mais: quem faz ginástica não quer parar de fazer. Quem não faz e nunca fez, não sebe o que está perdendo. Pior: não sabe o prejuízo que está causando em si. Mas a qualquer hora pode se começar a fazer... O mesmo efeito deste exemplo, em essência, se dá na vida integral de quem faz psicoterapia, tanto quanto na vida de quem não faz. Eu faço ginástica e psicoterapia, porque sei dos benefícios que ambas me trazem. Os benefícios da psicoterapia, enfim, são tão mais abrangentes que só os que têm a coragem e a inteligência de fazê-la, sabem da real dimensão do que quero dizer